Milei deixará plano de só viajar em voos comerciais por recomendação de equipe de segurança

  • 16/04/2024
(Foto: Reprodução)
Presidente argentino queria viajar apenas em aviões comerciais para cortar gastos com aeronaves presidenciais. Mas Ministério de Segurança apontou risco, e porta-voz disse nesta terça que Milei acatará recomendação. Nesta semana, Argentina reforçou segurança na fronteira e em locais judaicos por temor de atentado do Irã. Javier Milei em 2 de abril de 2024, durante cerimônia em homenagem aos soldados mortos na Guerra das Malvinas Agustin Marcarian/Reuters Por motivos de segurança, o presidente da Argentina, Javier Milei, terá de abandonar uma promessa feita no início de seu governo: a de só viajar em voos comerciais. Desde que assumiu a presidência da Argentina, Milei tem feito viagens internacionais em aviões de companhias aéreas, com o argumento de cortar gastos de governo. Mas sua equipe de segurança determinou que o presidente mude os planos. O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, anunciou nesta terça-feira (16) a decisão de Javier Milei de seguir as recomendações feitas pela ministra de Segurança, Patricia Bullrich, que identificou riscos para o líder argentino. “Efetivamente o presidente deixará de usar voos comerciais para viajar... o Ministério de Segurança nos avisou sobre certos riscos que existem sobre que o presidente siga voando em voos comerciais comunes”, afirmou Adorni em uma rodada de imprensa. Ardoni não especificou quando a medida começará a ser aplicada e nem se Milei usará aviões presidenciais ou da Força Aérea Argentina. No começo de seu mandato, o presidente disse que planejava doar os aviões presidenciais para a Força Aérea do país. Ele chegou a utilizar voos comerciais para viagens como a do Fórum Econômico Mundial, na Suíça, e a visita que fez a Israel no mês passado. A mudança dos planos acontece na mesma semana em que o governo argentino também reforçou a segurança em fronteiras com o Brasil e em locais judaicos de Buenos Aires diante do temor de um atentado no país por conta do aumento das tensões no Oriente Médio. Milei já expressou apoio à Israel. E, na semana passada, a Justiça argentina declarou o Irã como um Estado e decidiu que o Irã foi o autor, e o Hezbollah, o executor de dois atentados na Argentina -- o de de 1992, contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), e de 1994 em Buenos Aires, que deixou 85 mortos e é o maior ataque terrorista da história argentina. Javier Milei chora durante visita ao Muro das Lamentações, em Israel

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/04/16/milei-desiste-de-viajar-em-voos-comercias-por-questoes-de-seguranca.ghtml


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